Indicação de leitura: Os Miseráveis

A ilustração de Emile Bayard mostra Cosette, uma das personagens do livro.

          Essa semana li um dos livros mais consagrados pela literatura mundial: Os Miseráveis. Sempre gostei de ler. Cresci apaixonada por Sherlock Holmes (creio que por influência do meu pai), as histórias escritas por Agatha Christie e aqueles romances tão adorados por pré-adolescentes da minha época.

     O francês Victor Hugo me deixou surpresa e encantada com a originalidade de sua história. Não é por menos que Os Miseráveis é uma de suas obras mais amadas pelo público. A combinação perfeita de romance e uma aventura policial foi o suficiente pra me deixar apaixonada e prisioneira de suas linhas até o último ponto final do livro.

     A versão que li foi adaptada pelo escritor, dramaturgo e autor de novelas Walcyr Carrasco. Gostei, mas pretendo algum dia ler a versão original e trazer à minha memória, mais uma vez, a lição de vida citada no livro nas palavras do Victor.
     Ao final do livro Walcyr deixou um pequeno escrito dizendo os motivos que fazem dele um amante desse trabalho. Por também concordar com ele, transcrevo suas palavras.


"Por que amo esse livro

     O romance Os Miseráveis sempre me fascinou.

     Escrito no século XIX fala da injustiça social.

     Mas resiste até hoje! Quantas pessoas como o ex-condenado Jean Valjean, o menino de rua Gavroche, e Cosette, a órfã, não estão ao nosso lado? Se lermos os jornais, encontraremos muitas histórias parecidas com as das personagens. Poucos livros conseguem dar um panorama tão arrebatador. Mostra a época histórica. Emociona. E faz pensar sobre temas importantes.

     Esta é uma adaptação, com a história completa. Espero que um dia todos vocês possam se debruçar sobre o romance original e conviver com a profunda meditação que o autor faz sobre a vida e a condição humana. Muitas adaptações para cinema foram feitas a partir do romance. Nos últimos anos, um dos musicais de maior sucesso nos palcos de todo o mundo, Os Miseráveis, também baseia-se no livro.

     Fico especialmente emocionado com a personagem principal, Jean Valjean. No início um homem rancoroso, ele é transformado por um gesto de amor ao próximo. A generosidade ilumina seu coração. Redescobre os valores éticos e cria uma nova consciência. Sua vida passa, então, a ser reflexo dessa consciência. A capacidade de alguém mudar através do amor é tocante. Fica a mensagem. Todo mundo pode tornar o mundo melhor. Basta querer. Amar o próximo, eis a questão."

     Ah, para 1º de fevereiro do ano que vem está previsto a chegada do filme, que é adaptação deo musical da Broadway, que por sua vez foi inspirado em clássica obra, aos nossos cinemas. Nem preciso comentar que estou ansiosíssima por ele, não é!?

Imagem de divulgação da personagem Cosette, quando criança, no filme.

     Enfim. Se essa postagem os deixaram curiosos para saber como termina a história, fico feliz. Se você já conhece o livro e/ou já leu, conte-me o que acho nos comentários. Todo blogueiro gosta quando os leitores do seu blog se manisfestam no rodapé do post.