Olá, galera. Hoje vou iniciar uma sequência de publicações inerentes à minha preparação para o vestibular. Como alguns vestibulandos, tenho muita (extrema, pra deixar bem claro) dificuldade em organizar argumentos e preparar uma boa redação num espaço curto de tempo. Visando um melhor aproveitamento das minhas redações, inicio esse projeto aqui e conto com a manifestação da opinião de vocês nos comentários.
Então, vamos começar. A redação abaixo foi feita com base no tema do Desconversa (blog do Descomplica) do mês de maio, se não me engano.
Tema: Papel da mulher na sociedade contemporânea. Como conseguir igualdade e evitar discriminação?
O nível escolar das mulheres também cresce em um ritmo exponencial. Pesquisas feitas pelo IBGE indicaram que entre os brasileiros com 12 anos ou mais de estudo as mulheres representavam 56%. Mostrando que mais mulheres investem nos estudos como ferramenta para crescer profissionalmente. Outra pesquisa encomendada pela Seade/Dieese mostrou que a presença feminina em 2011 entre a PEA (População Economicamente Ativa) com nível superior ultrapassou a masculina e atingiu 53,6%. Em 2010, os homens somavam o maior número (51,3%).
A mulher brasileira, principalmente dos grandes centros urbanos, é uma profissional que, além do trabalho, administra sua casa e, não incomum, estuda e encontra tempo para atividades de esporte e lazer. Em segundo lugar, e simultâneo ao crescimento do nível de escolaridade feminina, houve por elas a ocupação de posições de destaque (o que antes só ocorria aos homens), seja sob a direção de multinacionais, comando de pelotões ou presidindo a República Brasileira.
Em contrapartida, números mostram que, dentro de uma mesma carreira, ocorre disparidade salarial. Em 2010, mulheres que exerciam o mesmo cargo recebiam 75,2% do salário masculino (em 2009 eram 79,8%). Por isso, na tentativa de modificar essa realidade, em 2011 foi aprovado pelo Senado um projeto de lei (PCL 130/11) para igualar salários entre os gêneros além de determinar punições às empresas que não o cumprissem. Apesar de não parecer, a aprovação do projeto é vista como dispensável e de retrocessão; visto que o princípio da igualdade já é amparado pela Constituição de 1988 e não há, portanto, a necessidade de "assegurar" o que já é defendido.
Dessa forma, é importante ressaltar,(retirar vírgula) que a guerra não foi travada entre homens e mulheres. A educação por meio da mídia e informativos corrige parte do problema que está na consciência arcaica da sociedade contemporânea. Medidas, projetos de leis, punições não funcionarão sem que haja mudança no comportamento das pessoas. Comportamento este que fortifica o conceito de "sexo frágil" e dificulta, mas não impossibilita, sua igualdade ao sexo oposto. Para isso, o tempo coopera a favor. Assim será provado que Shakespeare equivocou-se ao dizer 'Fragilidade, o teu nome é mulher!"
Comentários pessoais sobre o texto: Fiz a redação digitando diretamente no bloco de notas. Por isso, ao transcrever no papel, percebi que ela ficou enorme. Os dados numéricos foram retirados do material de apoio que eles disponibilizaram (numa busca rápida pela internet, acho que é possível encontrá-lo). O destaque em vermelho foi a correção dada pela equipe do Descomplica e a nota que recebi pelo texto foi 9,8.
Galera, fiquem à vontade pra comentar o que quiserem. Estou totalmente receptiva a críticas (construtivas ou não) e sugestões. Na próxima semana posto outra.
Então, vamos começar. A redação abaixo foi feita com base no tema do Desconversa (blog do Descomplica) do mês de maio, se não me engano.
Tema: Papel da mulher na sociedade contemporânea. Como conseguir igualdade e evitar discriminação?
Guerra dos sexos
A partir do século 18, o papel da mulher sofreu suas alterações com maior evidência. Na década de 60, sob o modelo de uma sociedade patriarcal, suas funções limitadas entre a procriação e tarefas domésticas deram lugar a eminentes participações no mercado de trabalho. Contudo, apesar dos avanços, problemas antigos foram mantidos e precisam ser resolvidos.O nível escolar das mulheres também cresce em um ritmo exponencial. Pesquisas feitas pelo IBGE indicaram que entre os brasileiros com 12 anos ou mais de estudo as mulheres representavam 56%. Mostrando que mais mulheres investem nos estudos como ferramenta para crescer profissionalmente. Outra pesquisa encomendada pela Seade/Dieese mostrou que a presença feminina em 2011 entre a PEA (População Economicamente Ativa) com nível superior ultrapassou a masculina e atingiu 53,6%. Em 2010, os homens somavam o maior número (51,3%).
A mulher brasileira, principalmente dos grandes centros urbanos, é uma profissional que, além do trabalho, administra sua casa e, não incomum, estuda e encontra tempo para atividades de esporte e lazer. Em segundo lugar, e simultâneo ao crescimento do nível de escolaridade feminina, houve por elas a ocupação de posições de destaque (o que antes só ocorria aos homens), seja sob a direção de multinacionais, comando de pelotões ou presidindo a República Brasileira.
Em contrapartida, números mostram que, dentro de uma mesma carreira, ocorre disparidade salarial. Em 2010, mulheres que exerciam o mesmo cargo recebiam 75,2% do salário masculino (em 2009 eram 79,8%). Por isso, na tentativa de modificar essa realidade, em 2011 foi aprovado pelo Senado um projeto de lei (PCL 130/11) para igualar salários entre os gêneros além de determinar punições às empresas que não o cumprissem. Apesar de não parecer, a aprovação do projeto é vista como dispensável e de retrocessão; visto que o princípio da igualdade já é amparado pela Constituição de 1988 e não há, portanto, a necessidade de "assegurar" o que já é defendido.
Dessa forma, é importante ressaltar,(retirar vírgula) que a guerra não foi travada entre homens e mulheres. A educação por meio da mídia e informativos corrige parte do problema que está na consciência arcaica da sociedade contemporânea. Medidas, projetos de leis, punições não funcionarão sem que haja mudança no comportamento das pessoas. Comportamento este que fortifica o conceito de "sexo frágil" e dificulta, mas não impossibilita, sua igualdade ao sexo oposto. Para isso, o tempo coopera a favor. Assim será provado que Shakespeare equivocou-se ao dizer 'Fragilidade, o teu nome é mulher!"
Comentários pessoais sobre o texto: Fiz a redação digitando diretamente no bloco de notas. Por isso, ao transcrever no papel, percebi que ela ficou enorme. Os dados numéricos foram retirados do material de apoio que eles disponibilizaram (numa busca rápida pela internet, acho que é possível encontrá-lo). O destaque em vermelho foi a correção dada pela equipe do Descomplica e a nota que recebi pelo texto foi 9,8.
Galera, fiquem à vontade pra comentar o que quiserem. Estou totalmente receptiva a críticas (construtivas ou não) e sugestões. Na próxima semana posto outra.
4 comentários:
Olá!!!, Deus te abençoe, amiga comentário muito bom, amei o seu blog continue assim, S-U-C-E-S-S-O
Já estou te seguindo, aguardo a retribuição.
Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Adorei! Você escreve muito bem mesmo. Parabéns!
Ps.: Já estou ansiosa para ler suas próximas redações.
Gostei muito da tua redação, só fiquei um pouco perdida porque senti que você fala de vários pontos importantes, mas não amarra tudo. No geral, ficou muito bom, mas se fosse no ENEM deveriam ter propostas de intervenção tb né?
Enfim, SUCESSO pra vc, espero que seja aprovada agora nesse ano pq vc merece viu? Tb quero medicina, sei que a luta é enorme... Mas o mundo precisa de médicos apaixonados, e pelo que tenho acompanhado, vc está apaixonada e realista :) Sabe dos sofrimentos, mas não se deixa abalar. É assim que temos que ser. Medicina 2014 õ/ boa sorte
Ingrid, também senti um pouco disso. Tenho uma (extrema-mega-power) dificuldade em criar propostas de intervenção. Vamos continuar treinando esse detalhe ;)
MUITO obrigada pelo seu comentário, visita e participação constante por aqui. Sinta-se abraçada ;*
Sucesso a nós! Vamos continuar estudando. Se você passar antes de mim, não esqueça de me contar por aqui.
Vonte sempre! :D
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